Desde cedo a movimentação é intensa no cemitério
Desde o início da manhã o movimento é grande no Cemitério Valdomiro Pontes, em Cassilândia.
Centenas de carros e motos lotam o estacionamento, parte da Avenida da Saudade e da rodovia rumo à Inocência.
Calcula-se em mais de mil o número de visitantes já o início desta manhã.
Fotos: Cassilândia Urgente
Shopping a céu aberto
O cassilandense e até ambulantes de outros Estados, como Cícero do Ceará, aproveitam para ganhar um dinheirinho extra em tempos de recessão.
Um maço de velas custa R$ 5,00 em média, arranjos de flores variam de R$ 20,00 a R$ 50,00, o mesmo acontecendo com coroas e outros adornos para enfeitar o túmulo do ente falecido.
Mas tem de tudo à venda no cemitério de Cassilândia neste dia de Finados: suco, caldo de cana, refrigerante, algodão doce, salgado, revistas de igreja evangélica, peças e acessórios para veículos e uma infinidade de produtos num verdadeiro shopping a céu aberto.
Lá você encontra até massageador para as costas quando for dirigir o seu “carango”. Bom, né?
Enquanto milhares de pessoas visitam e oram por parentes falecidos, outros lutam para sobreviver.
Afinal, mesmo no dia de Finados, a vida continua e as contas não deixam de vencer.
“Vim para matar saudades do meu filho”
Ana Maria disse ao Cassilândia Urgente que está no cemitério para matar saudades do filho Eduardo que morreu num acidente. “Todo ano eu venho aqui porque é duro para uma mãe perder um filho, ainda mais um filho bom como ele era”, disse.
Carmem foi lá para rezar pelo pai. “Meu pai se foi e ficou essa dor muito grande no coração”, afirmou.
E assim é a história de muita gente que está indo ao Cemitério Valdomiro Pontes: orar, rezar e, de certa forma, rever aquela pessoa querida em forma de oração, amor e respeito.
É assim o dia de Finados em Cassilândia também. Da reportagem local e redação